Sabe quando se é adolescente, e todos os sentimentos são tão intensos e vazios que acabam sendo histórias embaraçosas que se leva pra vida? Pois bem, em algum momento da vida adulta a gente acaba se encontrando em situações parecidas com essas, principalmente quando sua vida profissional, amorosa e tantas mais, estão em pleno momento de ebulição.
Eu me lembro quando eu tinha quinze anos e queria tanto que a minha adolescência acabasse. Eu já não mais agüentava a minha versão teen. Eu queria sair logo daquele ambiente de ensino médio, repleto de estereótipos malditos. Queria também ter a minha independência financeira, arrumar alguém que esquentasse os meus pés nas noites frias, ter alguém que ouvisse as minhas bobagens e fizesse cara de “te entendo rapaz”. O que hoje seria cômico se não fosse perturbador, é que quase 10 anos depois, eu me encontro na mesma situação. Apenas com um pouco mais de barba.
Eu me lembro quando eu tinha quinze anos e queria tanto que a minha adolescência acabasse. Eu já não mais agüentava a minha versão teen. Eu queria sair logo daquele ambiente de ensino médio, repleto de estereótipos malditos. Queria também ter a minha independência financeira, arrumar alguém que esquentasse os meus pés nas noites frias, ter alguém que ouvisse as minhas bobagens e fizesse cara de “te entendo rapaz”. O que hoje seria cômico se não fosse perturbador, é que quase 10 anos depois, eu me encontro na mesma situação. Apenas com um pouco mais de barba.
A Legião Urbana tem uma música que fala sobre isso. O Teatro dos Vampiros, uma das minhas preferidas. Tem aquela parte: “Voltamos a viver, como a dez anos atrás. E a cada hora que passa envelhecemos dez semanas”. Enfim amigo, eu me encontro nessa mesma situação, procurando emprego, perdendo amigos como uma criança perde seus dentes de leite e tendo uma profusão de sentimentos inanimados.
Há exatos onze meses que eu procuro emprego. Já tô cansado de sair por ai com meu currículo debaixo do braço, quase que implorando por uma oportunidade. E olha que tô no auge da minha juventude, e isso é o que mais me perturba. Se hoje que eu ainda ostento uma boa aparência e tenho um currículo que ainda me diferencia de uma boa parte da população, eu não consigo arrumar emprego, o que será de mim aos 40 anos.
A minha tão esperada independência financeira está longe de ser um fato. Por enquanto eu ainda continuo dependendo da grana do Seu José pra quase tudo. Até pra comprar o jornal pra olhar os anúncios.
Há exatos onze meses que eu procuro emprego. Já tô cansado de sair por ai com meu currículo debaixo do braço, quase que implorando por uma oportunidade. E olha que tô no auge da minha juventude, e isso é o que mais me perturba. Se hoje que eu ainda ostento uma boa aparência e tenho um currículo que ainda me diferencia de uma boa parte da população, eu não consigo arrumar emprego, o que será de mim aos 40 anos.
A minha tão esperada independência financeira está longe de ser um fato. Por enquanto eu ainda continuo dependendo da grana do Seu José pra quase tudo. Até pra comprar o jornal pra olhar os anúncios.
É um pouco incômodo estar desempregado. Apesar de que algumas pessoas dizem que a minha profissão é ser estudante, eu não consigo lidar com isso. Pô, meu curso não exige tanto de mim a ponto de não precisar trabalhar. Ele exige até menos do que deveria. As coisas ainda pioram quando chegam as férias.
Sem a faculdade pra ter ocupar, a vida fica restrita à acordar quando o Jornal Hoje começa e dormir quando termina o Corujão na Globo. E nesse meio tempo, é preciso arrumar coisas que te ocupem, além de sair procurando vagas de empregos nas cidades circunvizinhas. E arrumar algo pra se fazer em uma cidadezinha pequena é ainda mais complicado do que arrumar um emprego. Geralmente as coisas que são oferecidas para ociosos são feitas e ocupadas por adolescentes. E não quaisquer adolescentes. Aqueles bem estereotipados. O tipo bem chato de se dividir espaço. O que resta é ir à casa de um amigo pra papear.
Entretanto, os meus bons amigos trabalham. Todos têm uma ocupação para o seu dia-a-dia. E aqueles que não possuem, moram um pouco longe. Longe até demais. E os outros, deixaram de ser meus amigos em alguma das esquinas da vida. Sem amigos por perto e sem emprego, essa é a minha atual situação.
Situação que não só é mais gritante, porque no quesito vida amorosa as coisas andam bem. Eu ando um pouco mais animado em relação a esse sentimento tão puro e arrebatador. Tudo isso devido, a uma pessoinha que stolen my fucking heart. E ela sabe que eu tô falando dela.
Sem a faculdade pra ter ocupar, a vida fica restrita à acordar quando o Jornal Hoje começa e dormir quando termina o Corujão na Globo. E nesse meio tempo, é preciso arrumar coisas que te ocupem, além de sair procurando vagas de empregos nas cidades circunvizinhas. E arrumar algo pra se fazer em uma cidadezinha pequena é ainda mais complicado do que arrumar um emprego. Geralmente as coisas que são oferecidas para ociosos são feitas e ocupadas por adolescentes. E não quaisquer adolescentes. Aqueles bem estereotipados. O tipo bem chato de se dividir espaço. O que resta é ir à casa de um amigo pra papear.
Entretanto, os meus bons amigos trabalham. Todos têm uma ocupação para o seu dia-a-dia. E aqueles que não possuem, moram um pouco longe. Longe até demais. E os outros, deixaram de ser meus amigos em alguma das esquinas da vida. Sem amigos por perto e sem emprego, essa é a minha atual situação.
Situação que não só é mais gritante, porque no quesito vida amorosa as coisas andam bem. Eu ando um pouco mais animado em relação a esse sentimento tão puro e arrebatador. Tudo isso devido, a uma pessoinha que stolen my fucking heart. E ela sabe que eu tô falando dela.
Os únicos momentos interessantes que esta situação "desemprego maldito' proporciona, são as cenas embaraçosas em balcões de financeiras, o olhar de quem me vê na fila lendo jornal e sabe que mais uma vez emprego não encontrei, ou momentos inusitados em entrevistas com peruas a la Sarah Paulin, que sempre rendem boas histórias.
Infelizmente, eu ainda continuo preso à mesmice dos quinze anos. Continuo rodeado de estereótipos ambulantes (agora os do ensino superior), esperando a independência financeira e as pessoas ainda não compreendem as minhas palavras confusas. Dessa vez, eu quero que a vida adulta acabe logo. Já não aguento a minha versão de adulto-tentando-ser-responsável.
Voltar a ter quinze anos não é nem um pouco interessante, aliás, pelo contrário, ter quinze anos novamente é prejudicial ao pouco que resta da minha sanidade mental.
E por hoje é só pe-pe-pessoal...
Infelizmente, eu ainda continuo preso à mesmice dos quinze anos. Continuo rodeado de estereótipos ambulantes (agora os do ensino superior), esperando a independência financeira e as pessoas ainda não compreendem as minhas palavras confusas. Dessa vez, eu quero que a vida adulta acabe logo. Já não aguento a minha versão de adulto-tentando-ser-responsável.
Voltar a ter quinze anos não é nem um pouco interessante, aliás, pelo contrário, ter quinze anos novamente é prejudicial ao pouco que resta da minha sanidade mental.
E por hoje é só pe-pe-pessoal...
Um comentário:
faz um poste tiopês?
ahsuhauhsuhuahuhsuaus
aii que saudade de falar bobagens com quem entende do assunto...
e as férias tão só começando...
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