1 – Mãe:
— É quase meia noite, pode colocar a música da Simone.
2 – Algum parente, amigo da família, vizinho:
— Rapaz, como cê ta grande. Já tem até barbinha. E as menininhas? Pegando geral? Usa camisinha, hein....
3 – Vendedora:
—É pra embrulhar esses presentes?
—É sim, todos são presentes.
—E esse presente? É pra embrulhar também?
4 – Pai:
— Lava, encera e passa o aspirador de pó no carro. Depois troca o óleo, abastece, dá uma olhada no pneu, etc. etc.
5 – Amigo secreto:
— O meu amigo secreto tem uma pinta no rosto...
— É o Zé, é o Zé...
6 – Tia bêbada:
— Vamô ouvir “então é natal” de novo? Agora de mãos dadas.
*meus clichês natalinos
quarta-feira, 24 de dezembro de 2008
sexta-feira, 19 de dezembro de 2008
Little Joy
`
É não é que é bom. E não é que é bem riponga.
Segundo a minha mãe parece com as coisas que ela ouvia em 1969, eu diria que é quando os Novos Baianos encontra o Velvet Underground.
domingo, 14 de dezembro de 2008
O cara da maleta - Vol. I
Todo dia a mesma rotina. As mesmas situações. Os mesmo gestos. As mesmas palavras com as mesmas conversas. As mesmas pessoas. Tudo igual. De segunda a segunda não acontecia nada que causasse uma mudança na sua vidinha medíocre e repetitiva.
Todos os dias ele desejava que algo acontecesse que o tirasse dessa mesmice. Um acidente. Um carro que o atropelasse ou um escorregão no banheiro molhado. Mas nada acontecia.
Pensava em inúmeras coisas a se fazer, mas nunca fazia nada. Temia sair da rotina. Esse era o seu grande problema. Estava tão acostumada com o seu dia-a-dia metódico que fugir dele provocava calafrios e medos.
Todos os dias ele desejava que algo acontecesse que o tirasse dessa mesmice. Um acidente. Um carro que o atropelasse ou um escorregão no banheiro molhado. Mas nada acontecia.
Pensava em inúmeras coisas a se fazer, mas nunca fazia nada. Temia sair da rotina. Esse era o seu grande problema. Estava tão acostumada com o seu dia-a-dia metódico que fugir dele provocava calafrios e medos.
Chegara a um momento em que tudo lhe incomodava. A conversa dos amigos. A comida da mãe. O trabalho cansativo. Dormir até tarde nos fins de semana. As festas com músicas irritantes e com pessoas desinteressantes.
Já não sabia o que fazer pra mudar sua existência patética. Pensou em suicídio. Mas não acreditava que pudesse lhe ajudar. Além disso, era muito covarde para tal coisa.
Pensou em arrumar as malas e sair sem destino. Mas ficou intrigado com o que poderia lhe acontecer de mal. E mais, tinha desespero em pensar em acabar preso em um local mais quente que sua cidade.
Já não sabia o que fazer pra mudar sua existência patética. Pensou em suicídio. Mas não acreditava que pudesse lhe ajudar. Além disso, era muito covarde para tal coisa.
Pensou em arrumar as malas e sair sem destino. Mas ficou intrigado com o que poderia lhe acontecer de mal. E mais, tinha desespero em pensar em acabar preso em um local mais quente que sua cidade.
Pensou em não pensar em nada. Essa era a melhor solução. Afinal de contas, deixaria a sua vida repetitiva seguir, sem se preocupar e se importar com o fato de estar incomodado. Porém, não imaginava que no dia seguinte, no seu caminho para o trabalho o seu desejo de que algo acontecesse enfim aconteceria.
Sete horas da manhã. Acordou, e como de costume tomou apenas o café amargo e saiu para o trabalho do mesmo jeito que fazia todos os dias. O mesmo caminho, as mesmas ruas, os mesmos bares, as mesmas pessoas apressadas para mais um dia de trabalho, as mesmas senhoras caminhando com passos engraçados e desajeitados.
Parou por um instante para arrumar a calça. Olhou para o lado e bateu os olhos em algo diferente. Entre dois sacos de lixo e uma árvore qualquer avistou uma maleta. Resolveu se aproximar para ver de perto do que se tratava. Era uma maleta preta, trancada, aparentava ter sido jogada por alguém. Notou também que havia um endereço com um nome. Por isso resolveu levá-la consigo para depois tentar devolver ao dono.
Sete horas da manhã. Acordou, e como de costume tomou apenas o café amargo e saiu para o trabalho do mesmo jeito que fazia todos os dias. O mesmo caminho, as mesmas ruas, os mesmos bares, as mesmas pessoas apressadas para mais um dia de trabalho, as mesmas senhoras caminhando com passos engraçados e desajeitados.
Parou por um instante para arrumar a calça. Olhou para o lado e bateu os olhos em algo diferente. Entre dois sacos de lixo e uma árvore qualquer avistou uma maleta. Resolveu se aproximar para ver de perto do que se tratava. Era uma maleta preta, trancada, aparentava ter sido jogada por alguém. Notou também que havia um endereço com um nome. Por isso resolveu levá-la consigo para depois tentar devolver ao dono.
Durante todo o dia no trabalho ficou intrigado com a maleta. Perguntava-se o que havia dentro. Quem a jogou? Quem seria o dono? Porque dentre todas as pessoas que passam por aquela rua teria sido ele aquele quem a encontrou?
Chegou em casa. Decidiu tomar um banho rápido e logo sair para devolver a mala ao seu dono. Devolvê-la ao tal de Khabir escrito na identificação. Queria conhecer quem era o dono da maleta que pela primeira vez em muito tempo lhe fez esquecer de pensar em sua medíocre.
Chegou no endereço escrito na maleta. Eram nove e alguma coisa. Achou que já era tarde para incomodar alguém. Mas como já havia chegado ali, resolveu não desistir. E afinal de contas que se sentiria incomodado recebendo de volta um objeto que poderia ser importante.
Chegou em casa. Decidiu tomar um banho rápido e logo sair para devolver a mala ao seu dono. Devolvê-la ao tal de Khabir escrito na identificação. Queria conhecer quem era o dono da maleta que pela primeira vez em muito tempo lhe fez esquecer de pensar em sua medíocre.
Chegou no endereço escrito na maleta. Eram nove e alguma coisa. Achou que já era tarde para incomodar alguém. Mas como já havia chegado ali, resolveu não desistir. E afinal de contas que se sentiria incomodado recebendo de volta um objeto que poderia ser importante.
Adentrou o prédio. Era um prédio sujo, pequeno, localizado em uma rua estreita e mal encarada. Sentiu um frio na barriga. O porteiro lhe informou o número do apartamento. Subiu até o andar. Sentia as mãos tremendo, os lábios secos, mal sentia as pernas, como se elas tivessem vontade própria lhe conduzindo até a porta do tal de Khabir.
Bateu a porta. Bateu novamente. Uma voz grossa, típica de alguém que fuma há muitos anos urrou perguntando quem era.
— Encontrei sua maleta. O endereço marcado era desse apartamento. Por acaso o senhor chama-se Khabir?
A porta se abriu e logo ele avistou o dono da voz e possivelmente da maleta. Era um homem de uns 40 anos, barba por fazer, lembrava uma das figuras dos livros de Kerouac, mas em versão brasileira. — Entra! Entra logo, porra.
— Aonde você encontrou essa maleta?
— Sei lá. Ela tava caida em um canto de uma rua qualquer. Eu não me lembro direito—disse tremendo, nervoso, quase sem voz..
Bateu a porta. Bateu novamente. Uma voz grossa, típica de alguém que fuma há muitos anos urrou perguntando quem era.
— Encontrei sua maleta. O endereço marcado era desse apartamento. Por acaso o senhor chama-se Khabir?
A porta se abriu e logo ele avistou o dono da voz e possivelmente da maleta. Era um homem de uns 40 anos, barba por fazer, lembrava uma das figuras dos livros de Kerouac, mas em versão brasileira. — Entra! Entra logo, porra.
— Aonde você encontrou essa maleta?
— Sei lá. Ela tava caida em um canto de uma rua qualquer. Eu não me lembro direito—disse tremendo, nervoso, quase sem voz..
Continua...
sexta-feira, 12 de dezembro de 2008
A dona aranha...
No blog da Thaís, que é atualmente um dos meus preferidos, foi postada uma história bacaninha sobre o relacionamento fugaz entre ela e um quase-percevejo que invadiu o seu quarto. Lendo esse post, me lembrei do meu atual relacionamento com um bichinho que também invadiu meu espaço.
Há mais ou menos duas semanas, uma daquela aranhas pequenas apareceu no meu quarto. Segundo a minha mãe, é uma daquelas aranhas de banheiro, daquelas que ficam em um cantinho da casa comendo pequenas moscas que grudam em suas teias. Tão minúsculas que com a ponta do chinelo pode-se esmagá-las.
A primeira vez que eu notei a minha nova roommate eu estranhei, pois sempre acreditei que essas aranhas só aparecessem em lugares sujos, que não é o caso do meu quarto, e em banheiros, como eu havia dito anteriormente. Logo, o surgimento desse pequeno aracnídeo é um pouco inusitado. E só pela ousadia dela, eu resolvi deixá-la lá, quietinha no canto dela, dividindo comigo o pequeno espaço do meu quarto.
A Vanessão (como eu a batizei, sem saber sem ela é ele) fica pendurada entre o meu computador e os meus cds, totalmente indiferente ao mundo ao seu redor. Nem sequer nota o perigo assassino da minha mãe ou a proximidade da minha mão ao ligar o computador, qualquer deslize poderia ser fatal para um bichinho tão pequeno.
Vanessão não é um parasita. Ela é um pouco suja, é verdade. Faz teias como uma velhinha solitária faz tricô. Mas ela é um inseto tão singelo. Tão frágil. Tão engraçadinho que às vezes esqueço que ela tem sujado o meu quarto. O modo como ela dança seu balé pelas teias, como se alimenta delicadamente e como se afugenta com o primeiro indicio de vento são responsáveis pela personificação que eu fiz dela. Ela me faz lembrar as menininhas magrelas que dançavam balé com a minha sobrinha.
Entretanto, a estadia de Vanessão tá com seus minutos contados, apesar de apreciar a companhia. Amanhã é dia de faxina aqui em casa, o dia em que a minha mãe acorda encapetada por limpeza e organização. E a vassoura dela nunca teve tanta sede de morte como nesses últimos dias. Vanessão terá que arrumar um outro canto no quarto de outro bobo sentimental ou conhecerá a fúria da minha mãe em um sábado de manhã.
Há mais ou menos duas semanas, uma daquela aranhas pequenas apareceu no meu quarto. Segundo a minha mãe, é uma daquelas aranhas de banheiro, daquelas que ficam em um cantinho da casa comendo pequenas moscas que grudam em suas teias. Tão minúsculas que com a ponta do chinelo pode-se esmagá-las.
A primeira vez que eu notei a minha nova roommate eu estranhei, pois sempre acreditei que essas aranhas só aparecessem em lugares sujos, que não é o caso do meu quarto, e em banheiros, como eu havia dito anteriormente. Logo, o surgimento desse pequeno aracnídeo é um pouco inusitado. E só pela ousadia dela, eu resolvi deixá-la lá, quietinha no canto dela, dividindo comigo o pequeno espaço do meu quarto.
A Vanessão (como eu a batizei, sem saber sem ela é ele) fica pendurada entre o meu computador e os meus cds, totalmente indiferente ao mundo ao seu redor. Nem sequer nota o perigo assassino da minha mãe ou a proximidade da minha mão ao ligar o computador, qualquer deslize poderia ser fatal para um bichinho tão pequeno.
Vanessão não é um parasita. Ela é um pouco suja, é verdade. Faz teias como uma velhinha solitária faz tricô. Mas ela é um inseto tão singelo. Tão frágil. Tão engraçadinho que às vezes esqueço que ela tem sujado o meu quarto. O modo como ela dança seu balé pelas teias, como se alimenta delicadamente e como se afugenta com o primeiro indicio de vento são responsáveis pela personificação que eu fiz dela. Ela me faz lembrar as menininhas magrelas que dançavam balé com a minha sobrinha.
Entretanto, a estadia de Vanessão tá com seus minutos contados, apesar de apreciar a companhia. Amanhã é dia de faxina aqui em casa, o dia em que a minha mãe acorda encapetada por limpeza e organização. E a vassoura dela nunca teve tanta sede de morte como nesses últimos dias. Vanessão terá que arrumar um outro canto no quarto de outro bobo sentimental ou conhecerá a fúria da minha mãe em um sábado de manhã.
Vanessão no limite da morte
Update: Vanessão is dead (Dom, 14/12/08 - 18:40)
terça-feira, 9 de dezembro de 2008
Digital
Sinto-o chegando perto
Sinto-o chegando perto
O medo de quem eu chamo
Toda vez que eu chamo
Sinto-o chegando perto
Sinto-o chegando perto
Dia sim, dia não
Dia sim, dia não
Sinto-o chegando perto
O medo de quem eu chamo
Toda vez que eu chamo
Sinto-o chegando perto
Sinto-o chegando perto
Dia sim, dia não
Dia sim, dia não
domingo, 7 de dezembro de 2008
C.L.I.C.H.Ê.
Sabe quando se é adolescente, e todos os sentimentos são tão intensos e vazios que acabam sendo histórias embaraçosas que se leva pra vida? Pois bem, em algum momento da vida adulta a gente acaba se encontrando em situações parecidas com essas, principalmente quando sua vida profissional, amorosa e tantas mais, estão em pleno momento de ebulição.
Eu me lembro quando eu tinha quinze anos e queria tanto que a minha adolescência acabasse. Eu já não mais agüentava a minha versão teen. Eu queria sair logo daquele ambiente de ensino médio, repleto de estereótipos malditos. Queria também ter a minha independência financeira, arrumar alguém que esquentasse os meus pés nas noites frias, ter alguém que ouvisse as minhas bobagens e fizesse cara de “te entendo rapaz”. O que hoje seria cômico se não fosse perturbador, é que quase 10 anos depois, eu me encontro na mesma situação. Apenas com um pouco mais de barba.
Eu me lembro quando eu tinha quinze anos e queria tanto que a minha adolescência acabasse. Eu já não mais agüentava a minha versão teen. Eu queria sair logo daquele ambiente de ensino médio, repleto de estereótipos malditos. Queria também ter a minha independência financeira, arrumar alguém que esquentasse os meus pés nas noites frias, ter alguém que ouvisse as minhas bobagens e fizesse cara de “te entendo rapaz”. O que hoje seria cômico se não fosse perturbador, é que quase 10 anos depois, eu me encontro na mesma situação. Apenas com um pouco mais de barba.
A Legião Urbana tem uma música que fala sobre isso. O Teatro dos Vampiros, uma das minhas preferidas. Tem aquela parte: “Voltamos a viver, como a dez anos atrás. E a cada hora que passa envelhecemos dez semanas”. Enfim amigo, eu me encontro nessa mesma situação, procurando emprego, perdendo amigos como uma criança perde seus dentes de leite e tendo uma profusão de sentimentos inanimados.
Há exatos onze meses que eu procuro emprego. Já tô cansado de sair por ai com meu currículo debaixo do braço, quase que implorando por uma oportunidade. E olha que tô no auge da minha juventude, e isso é o que mais me perturba. Se hoje que eu ainda ostento uma boa aparência e tenho um currículo que ainda me diferencia de uma boa parte da população, eu não consigo arrumar emprego, o que será de mim aos 40 anos.
A minha tão esperada independência financeira está longe de ser um fato. Por enquanto eu ainda continuo dependendo da grana do Seu José pra quase tudo. Até pra comprar o jornal pra olhar os anúncios.
Há exatos onze meses que eu procuro emprego. Já tô cansado de sair por ai com meu currículo debaixo do braço, quase que implorando por uma oportunidade. E olha que tô no auge da minha juventude, e isso é o que mais me perturba. Se hoje que eu ainda ostento uma boa aparência e tenho um currículo que ainda me diferencia de uma boa parte da população, eu não consigo arrumar emprego, o que será de mim aos 40 anos.
A minha tão esperada independência financeira está longe de ser um fato. Por enquanto eu ainda continuo dependendo da grana do Seu José pra quase tudo. Até pra comprar o jornal pra olhar os anúncios.
É um pouco incômodo estar desempregado. Apesar de que algumas pessoas dizem que a minha profissão é ser estudante, eu não consigo lidar com isso. Pô, meu curso não exige tanto de mim a ponto de não precisar trabalhar. Ele exige até menos do que deveria. As coisas ainda pioram quando chegam as férias.
Sem a faculdade pra ter ocupar, a vida fica restrita à acordar quando o Jornal Hoje começa e dormir quando termina o Corujão na Globo. E nesse meio tempo, é preciso arrumar coisas que te ocupem, além de sair procurando vagas de empregos nas cidades circunvizinhas. E arrumar algo pra se fazer em uma cidadezinha pequena é ainda mais complicado do que arrumar um emprego. Geralmente as coisas que são oferecidas para ociosos são feitas e ocupadas por adolescentes. E não quaisquer adolescentes. Aqueles bem estereotipados. O tipo bem chato de se dividir espaço. O que resta é ir à casa de um amigo pra papear.
Entretanto, os meus bons amigos trabalham. Todos têm uma ocupação para o seu dia-a-dia. E aqueles que não possuem, moram um pouco longe. Longe até demais. E os outros, deixaram de ser meus amigos em alguma das esquinas da vida. Sem amigos por perto e sem emprego, essa é a minha atual situação.
Situação que não só é mais gritante, porque no quesito vida amorosa as coisas andam bem. Eu ando um pouco mais animado em relação a esse sentimento tão puro e arrebatador. Tudo isso devido, a uma pessoinha que stolen my fucking heart. E ela sabe que eu tô falando dela.
Sem a faculdade pra ter ocupar, a vida fica restrita à acordar quando o Jornal Hoje começa e dormir quando termina o Corujão na Globo. E nesse meio tempo, é preciso arrumar coisas que te ocupem, além de sair procurando vagas de empregos nas cidades circunvizinhas. E arrumar algo pra se fazer em uma cidadezinha pequena é ainda mais complicado do que arrumar um emprego. Geralmente as coisas que são oferecidas para ociosos são feitas e ocupadas por adolescentes. E não quaisquer adolescentes. Aqueles bem estereotipados. O tipo bem chato de se dividir espaço. O que resta é ir à casa de um amigo pra papear.
Entretanto, os meus bons amigos trabalham. Todos têm uma ocupação para o seu dia-a-dia. E aqueles que não possuem, moram um pouco longe. Longe até demais. E os outros, deixaram de ser meus amigos em alguma das esquinas da vida. Sem amigos por perto e sem emprego, essa é a minha atual situação.
Situação que não só é mais gritante, porque no quesito vida amorosa as coisas andam bem. Eu ando um pouco mais animado em relação a esse sentimento tão puro e arrebatador. Tudo isso devido, a uma pessoinha que stolen my fucking heart. E ela sabe que eu tô falando dela.
Os únicos momentos interessantes que esta situação "desemprego maldito' proporciona, são as cenas embaraçosas em balcões de financeiras, o olhar de quem me vê na fila lendo jornal e sabe que mais uma vez emprego não encontrei, ou momentos inusitados em entrevistas com peruas a la Sarah Paulin, que sempre rendem boas histórias.
Infelizmente, eu ainda continuo preso à mesmice dos quinze anos. Continuo rodeado de estereótipos ambulantes (agora os do ensino superior), esperando a independência financeira e as pessoas ainda não compreendem as minhas palavras confusas. Dessa vez, eu quero que a vida adulta acabe logo. Já não aguento a minha versão de adulto-tentando-ser-responsável.
Voltar a ter quinze anos não é nem um pouco interessante, aliás, pelo contrário, ter quinze anos novamente é prejudicial ao pouco que resta da minha sanidade mental.
E por hoje é só pe-pe-pessoal...
Infelizmente, eu ainda continuo preso à mesmice dos quinze anos. Continuo rodeado de estereótipos ambulantes (agora os do ensino superior), esperando a independência financeira e as pessoas ainda não compreendem as minhas palavras confusas. Dessa vez, eu quero que a vida adulta acabe logo. Já não aguento a minha versão de adulto-tentando-ser-responsável.
Voltar a ter quinze anos não é nem um pouco interessante, aliás, pelo contrário, ter quinze anos novamente é prejudicial ao pouco que resta da minha sanidade mental.
E por hoje é só pe-pe-pessoal...
segunda-feira, 1 de dezembro de 2008
Soda pop
O mundinho pop tem colaborado para a salivação geral nessas últimas semanas. Algumas imagens de novas temporadas de séries aclamadas, de filmes aguardados e novos cds tão aguardados quanto, começaram a pipocar pela internet.
Eu posto aqui algumas das mais interessantes e aquelas que mais aumentaram a minha curiosidade.
Pôster promocional da sétima temporada de 24 horas:
Eu posto aqui algumas das mais interessantes e aquelas que mais aumentaram a minha curiosidade.
Pôster promocional da sétima temporada de 24 horas:
Pôster promocional da quinta temporada de Lost:
A capa do novo cd do Franz Ferdinand:
Um dos pôsters de Star Trek:
E uma das partes do pôster promocional de The Spirit:
Eu sou fascinado pela arte em pôsteres e capas de cds. Geralmente me fascinam mais do que o produto vendido.
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