A probabilidade de algo dar errado quando tudo não tão indo bem é incomensurável. Logo, a chance de dar merda em cinco de dez ações planejadas e/ou desejadas são imensas, principalmente quando são no campo sentimental.
Eu tenho uma teoria estranha formulada no fundo da minha imaginação fértil e away, segundo a qual não existe amor. Graças a essa teoria, já fui chamado inúmeras vezes de frio e insensível.
Pode até parecer um pouco frio da minha parte, eu concordo, mas eu sempre enxerguei o amor como uma forma evoluída de um outro sentimento, a consideração.
Aquilo que é chamado de amor não é nada mais que um dispositivo social. As pessoas “aprendem” desde o dia em que abandonam o útero que devem sentir tal sentimento nobre por alguém. É esperada a representação desse sentimento como uma resposta pela consideração, apego, necessidade e afeto. Entretanto, o amor é apenas uma forma de manter a unidade e os interesses de uma espécie. É apenas a liberação de serotonina necessária para o sentimento de completude.
O amor visa à reprodução, é a mais pura desculpa para o sexo, além de manter os interesses sociais a salvo através da constituição de um modo de vida monogâmico e eterno enquanto dure.
Como já foi dito nessas mal traçadas linhas, o amor é apenas o instinto de reprodução latente que se concretiza em uma longa vida monogâmica, que o tempo é responsável por transformá-lo na mais pura consideração e ponto. Tudo retorna ao começo. Aquela consideração necessária e arbitraria lá do início da vida retorna com o passar dos anos.
Infelizmente ninguém está alheio a esse ciclo (eu não gosto de generalizar, mas enfim...), até o cara mais frio (eu) um dia cai de quatro por alguém. E geralmente esse alguém não sente o mesmo. Ai inicia-se outro ciclo, o do amor platônico (uma cópia barata do pensamento egocêntrico infantil. Barata e mal evoluída).
No meu caso, eu acredito que seja mais tesão platônico do que amor. É apenas uma necessidade de se acasalar e ter algo pra chamar de meu. É um ter porque eu quero. É um ter tão egocêntrico que faria Narciso e sua vaidade egocêntrica se contorcerem de tanta vergonha. É a evolução de um instinto associado com uma necessidade social internalizada na minha pessoa, que nada mais é do que uma desculpa pra doer, sofrer e se magoar com a rejeição e com o ciúme.
Esse tal de amor/consideração é um sentimento tão estranho que te transforma às vezes em um ser patético, quando se esta ao lado de quem gosta. É como se naqueles 5 minutos nada fosse tudo, e o tudo é a maior representação do êxtase. Um sorrisinho já é o suficiente para promover uma excelente noite de sono, e a falta desse sorrisinho ou daquele olhar de aprovação que parece dizer: “oi, eu notei sua presença”, são responsáveis por te fazer ouvir músicas vazias, choramingar pelos cantos e escrever confidências quando você deveria estar fazendo o trabalho da faculdade.
Lá no começo do tópico, eu escrevi que quando algo pode dar errado, o universo conspira para que tudo realmente de errado, do bater o dedinho do pé na porta à levar bandeirada na rua. E isso meus amigos, é a mais pura verdade. A minha avó costumava fazer uma analogia entre a escolha de um parceiro e a escolha de uma privada. Segundo ela, as pessoas escolhem uma privada com muito cuidado, e mesmo assim enfiam a cabeça na privada mais suja e fedida. Hoje eu diria que a minha avó tem toda a certeza. Eu achei a minha privada suja e fedida e estou completamente atolado nela, parecido com o cara do Trainspotting.
Mesmo sabendo que aquele comichão que você tá sentindo lá embaixo é apenas a gênese de uma dor de cotovelo enorme, você deixa a piniqueira falar mais alto do que a massa cinzenta dentro do seu crânio e se joga na grande fossa dos boêmios.
Provavelmente amanhã eu vou estar com vergonha de ter socializado essas palavras, e de ter transformado isso aqui numa espécie de diário virtual The OC. Mas nesse momento eu precisava dividir isso com alguém, mesmo que fosse pra ser chamado de otário. E como aqui é o meu boteco, eu me sinto um pouco a vontade pra falar de tudo, de diarréia à dor de corno. Senta ai e pega uma cerveja.
Eu tenho uma teoria estranha formulada no fundo da minha imaginação fértil e away, segundo a qual não existe amor. Graças a essa teoria, já fui chamado inúmeras vezes de frio e insensível.
Pode até parecer um pouco frio da minha parte, eu concordo, mas eu sempre enxerguei o amor como uma forma evoluída de um outro sentimento, a consideração.
Aquilo que é chamado de amor não é nada mais que um dispositivo social. As pessoas “aprendem” desde o dia em que abandonam o útero que devem sentir tal sentimento nobre por alguém. É esperada a representação desse sentimento como uma resposta pela consideração, apego, necessidade e afeto. Entretanto, o amor é apenas uma forma de manter a unidade e os interesses de uma espécie. É apenas a liberação de serotonina necessária para o sentimento de completude.
O amor visa à reprodução, é a mais pura desculpa para o sexo, além de manter os interesses sociais a salvo através da constituição de um modo de vida monogâmico e eterno enquanto dure.
Como já foi dito nessas mal traçadas linhas, o amor é apenas o instinto de reprodução latente que se concretiza em uma longa vida monogâmica, que o tempo é responsável por transformá-lo na mais pura consideração e ponto. Tudo retorna ao começo. Aquela consideração necessária e arbitraria lá do início da vida retorna com o passar dos anos.
Infelizmente ninguém está alheio a esse ciclo (eu não gosto de generalizar, mas enfim...), até o cara mais frio (eu) um dia cai de quatro por alguém. E geralmente esse alguém não sente o mesmo. Ai inicia-se outro ciclo, o do amor platônico (uma cópia barata do pensamento egocêntrico infantil. Barata e mal evoluída).
No meu caso, eu acredito que seja mais tesão platônico do que amor. É apenas uma necessidade de se acasalar e ter algo pra chamar de meu. É um ter porque eu quero. É um ter tão egocêntrico que faria Narciso e sua vaidade egocêntrica se contorcerem de tanta vergonha. É a evolução de um instinto associado com uma necessidade social internalizada na minha pessoa, que nada mais é do que uma desculpa pra doer, sofrer e se magoar com a rejeição e com o ciúme.
Esse tal de amor/consideração é um sentimento tão estranho que te transforma às vezes em um ser patético, quando se esta ao lado de quem gosta. É como se naqueles 5 minutos nada fosse tudo, e o tudo é a maior representação do êxtase. Um sorrisinho já é o suficiente para promover uma excelente noite de sono, e a falta desse sorrisinho ou daquele olhar de aprovação que parece dizer: “oi, eu notei sua presença”, são responsáveis por te fazer ouvir músicas vazias, choramingar pelos cantos e escrever confidências quando você deveria estar fazendo o trabalho da faculdade.
Lá no começo do tópico, eu escrevi que quando algo pode dar errado, o universo conspira para que tudo realmente de errado, do bater o dedinho do pé na porta à levar bandeirada na rua. E isso meus amigos, é a mais pura verdade. A minha avó costumava fazer uma analogia entre a escolha de um parceiro e a escolha de uma privada. Segundo ela, as pessoas escolhem uma privada com muito cuidado, e mesmo assim enfiam a cabeça na privada mais suja e fedida. Hoje eu diria que a minha avó tem toda a certeza. Eu achei a minha privada suja e fedida e estou completamente atolado nela, parecido com o cara do Trainspotting.
Mesmo sabendo que aquele comichão que você tá sentindo lá embaixo é apenas a gênese de uma dor de cotovelo enorme, você deixa a piniqueira falar mais alto do que a massa cinzenta dentro do seu crânio e se joga na grande fossa dos boêmios.
Provavelmente amanhã eu vou estar com vergonha de ter socializado essas palavras, e de ter transformado isso aqui numa espécie de diário virtual The OC. Mas nesse momento eu precisava dividir isso com alguém, mesmo que fosse pra ser chamado de otário. E como aqui é o meu boteco, eu me sinto um pouco a vontade pra falar de tudo, de diarréia à dor de corno. Senta ai e pega uma cerveja.
lovin' is what I got I said remember that
Um comentário:
E eis que o zé começou a ouvir loser manos
O primeiro de muitos! Hoiuashpduiha
eu concordo em grande parte com essas mal traçadas linhas
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