terça-feira, 22 de abril de 2008

O menino grunge

Fernandinho acorda as onze e meia da manhã de uma sexta-feira de 1994. Uma sexta-feira memorável e não qualquer. Conseguir matar uma aula contando a primeira de várias mentiras pra mãe quando se tem oito anos é um fato tão memorável e importante quanto os pés repletos de pueira lunar do Armstrong.
E aquela sexta-feira prometia mais do que aquela de 69, afinal, saltar em gravidade zero não é tão interessante do que passar o dia jogando futebol de botão, comendo bolo com calda de chocolate e ouvindo o cd do Stone Temple Pilots do seu irmão mais velho.



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