Três e meia da manhã e você continua a vomitar centenas de palavras que entram pelos meus ouvidos sem pedir licença. A minha vida para em função de suas dissílabas, monossílabas e polissílabas embriagadas. Eu tento procurar um espaço entre as suas pequenas pausas pra dizer as milhares de coisas que passam pela minha cabeça mas você nunca deixa, me interrompe novamente com o sorriso mais bonachão do mundo:
- Quer dançar?
- Quer dançar?